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sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

O nó do afecto.

Numa das minhas visitas aos blogs em que não perco pitada, encontrei este texto. Sem palavras...
"Em uma reunião de Pais, numa Escola da Periferia, a Directora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-lhes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tem pinho para se dedicar a entender as crianças.

Mas a directora ficou muito surpresa quando um pai se levantou a explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana.

Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando ele voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.

Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho a que tentava se redimir indo beijá?lo todas as noites quando chegava em casa.

E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.

Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.

A directora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante.
E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.

O fato nos faz reflectir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazerem presentes, de se comunicarem com o filho.

Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente. E o mais Importante é que o filho percebia, através do nó afectivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo a um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias.

É válido que nos preocupemos com nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso. Para que haja a comunicação, é preciso que os filhos "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afecto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.

É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afecto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo do escuro. A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afecto e carinho.

E você... já deu algum nó no lençol de seu filho, hoje?"

Autor: desconhecido.

9 opiniões:

Anónimo disse...

Fantástico...fiquei sem palavras...
Um beijinho de bom fim-de-semana, Sofia, Pedro e Joana

Moranguinha disse...

Até veio aquela lagrima marota!
Lindoooo!
Beijinhos

Dunga disse...

Arrepiei-me toda a ler este post...! Sem comentários...

sonia disse...

olha fiquei com os olhos cheios de lágrimas ao ler este post, lindo, lindo!!!

beiocas grandes.

socrima forum

Anónimo disse...

lindo! e dá que pensar!

Angel disse...

Muito emocionante mesmo, não conhecia.

Bjs

Rita Correia ilustradora disse...

Olha... lindo, lindo, lindo!!
Um beijão enorme

Inês de Castro disse...

Muito bom...mesmo!

Terra Mãe disse...

Adorei a história.